O vídeo do SEBRAE que mostra as diferenças das regiões foi a inspiração para o desenvolvimento das tarefas...
7.1 - Danças típicas das regiões brasileiras, acompanhadas de seus ritmos musicais
REGIÃO SUL: DANÇA DO PEZINHO
Dança Gaúcha: as danças
ocupam um espaço nobre dentro do tradicionalismo gaúcho. Tanto como expressão
de emotividade quanto uma manifestação de arte, que requer técnica e
habilidade. Desde os primórdios, a dança se constitui num exercício para corpo
e um descanso para espírito. A topografia do terreno, a vestimenta, o espírito,
a idiossincrasia e a emotividade do indivíduo, foram os pontos de apoio em que
se assentaram as bases para a formação coreográfica que se criou em cada setor
do universo. O “Pezinho” constitui uma das mais simples e ao mesmo tempo uma
das mais belas danças gaúchas. Como dança e como elemento de festas, foi e é
ainda muito popular em Portugal e nos Açores, veio a gozar de intensa popularidade
no litoral dos estados brasileiros de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
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Ai bota aqui, ai bota ali o teu pezinho... Vai dar um abraço e um beijinho... |
REGIÃO SUDESTE: SAMBA
O samba é um gênero musical, do qual
deriva um tipo de dança, de raízes africanas (Angola) surgido no Brasil e
considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras.
Dentre suas características originais, está uma forma onde a dança é acompanhada
por pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, alicerces do samba
de roda nascido no Recôncavo Baiano e levado, na segunda metade do século XIX,
para a cidade do Rio de Janeiro pelos negros que trazidos da África e se
instalaram na então capital do Império. Apesar de existir em várias partes do
país - especialmente nos Estados da Bahia, do Maranhão, de Minas Gerais e de
São Paulo - sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se
originaram do batuque, o samba como gênero musical é entendido como uma
expressão musical urbana do Rio de Janeiro, onde esse formato de samba nasceu e
se desenvolveu entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX.
Foi no Rio de Janeiro, antiga capital do Brasil, que a dança praticada pelos
escravos libertos entrou em contato e incorporou outros gêneros musicais
tocados na cidade (como a polca, o maxixe, o lundu, o xote, entre outros),
adquirindo um caráter totalmente singular. Desta forma, ainda que existissem
diversas formas regionais de samba em outras partes do país, samba carioca
urbano saiu da categoria local para ser alçado à condição de símbolo da
identidade nacional brasileira durante a década de 1930.
REGIÃO NORDESTE: CAPOEIRA E FORRÓ
A capoeira é
uma expressão cultural afro-brasileira que ritualiza movimentos de artes
marciais, jogos, dança e música. A origem cultural do que se transformaria
capoeira foi trazida de Angola para o Brasil depois do século 16 em regiões da
Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Participantes da
capoeira formam uma roda e revezavam tocando instrumentos musicais como o
berimbau, cantando e fazendo a luta ritual em pares no centro do círculo. A
capoeira é marcada por acrobacias e uso extensivo de rasteiras e chutes. É caracterizada por
movimentos ágeis e complicados, feitos com frequência junto ao chão ou de
cabeça para baixo, tendo por vezes uma forte componente acrobática. Uma
característica que a distingue de outras lutas é o fato de ser acompanhada por
música.
• Angola – toque mais lento, comanda o
jogo de angola.• São Bento grande de angola – toque lento no mesmo ritmo do toque de angola.
• São Bento grande regional – toque rápido, quando se joga utiliza a guarda alta.
• Cavalaria – toque de aviso: na época que a capoeira era proibida, avisava o capoeira que a polícia montada estava chegando.
• Iúna – toque que imita o canto da iúna, só é jogado por professor e mestre. Neste ritmo é onde o mestre mostra sua técnica.
O forró é
um ritmo e dança típicos da Região
Nordeste do Brasil praticada nas festas juninas e outros eventos. Diante a
imprecisão do termo, não existe consenso quanto a definição musical do forró
como estilo musical, sendo geralmente associado o nome como uma generalização
de vários ritmos musicais daquela região, como baião, a quadrilha,
o xaxado, que tem influências holandesas e o xote,
que veio de Portugal. São tocados, tradicionalmente, por trios, compostos de um
sanfoneiro (tocador de acordeão, que no
forró é tradicionalmente a sanfona de oito baixos),
um zabumbeiro e um tocador de triângulo.
Também é chamado arrasta-pé, bate-chinela, fobó.
REGIÃO CENTRO-OESTE: SIRIRI
Siriri: é
uma dança realizada aos pares, e os passos executados pelos dançarinos são
chamados de fornadas. Os homens tocam e puxam versos entoando a primeira parte
da estrofe e o último verso cantado pelos outros participantes. As letras das
músicas falam das coisas da vida de forma simples, alegre e triste. Os
instrumentos musicais que acompanham as canções são a viola de cocho, o
cracachá, ou ganzá, e o mocho ou tamboril. A coreografia da dança transmite o
respeito e o culto à amizade.
REGIÃO NORTE / BUMBA MEU BOI
O Bumba Meu Boi é tido como uma
das mais ricas representações do folclore brasileiro. Segundo os historiadores,
essa manifestação popular surgiu através da união de elementos das culturas
européia, africana e indígena, com maior ou menor influência de cada uma dessas
culturas, nas diversas variações regionais do Bumba Meu Boi. Existem festas
similares em Portugal (Boi de Canastra) e no Daomé (Burrinha). O documento mais antigo de que se
tem notícia a respeito do Bumba Meu Boi é datado de 1791, e foi escrito pelo
Padre Miguel do Sacramento Lopes Gama, num jornal de Recife. A festa do Bumba Meu Boi constitui
uma espécie de ópera popular. Basicamente, a história se desenvolve em torno de
um rico fazendeiro que tem um boi muito bonito. Esse boi, que inclusive sabe
dançar, é roubado por Pai Chico, trabalhador da fazenda, para satisfazer a sua
mulher Catirina, que está grávida e sente desejo de comer a língua do boi. O
fazendeiro manda os vaqueiros e os índios procurarem o boi. Quando o encontram,
ele está doente, e os pajés são chamados para curá-lo. Depois de muitas
tentativas, o boi finalmente é curado, e o fazendeiro, ao saber do motivo do
roubo, perdoa Pai Chico e Catirina, encerrando a representação com uma grande
festa. O boi é a principal figura da
representação. Ele é feito de uma estrutura de madeira em forma de touro,
coberta por um tecido bordado ou pintado. Nessa estrutura, prende-se uma saia
colorida, para esconder a pessoa que fica dentro, que é chamada de "miolo
do boi". Às vezes, há também as burrinhas, feitas de maneira semelhante ao
boi, porém menores, e que ficam penduradas por tiras, como suspensórios, nos
ombros dos brincantes. Todos os personagens são
representados de maneira alegórica, com roupas muito coloridas e coreografias.
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Colaboração da Profª Liliam (Arte educação) |
REFERÊNCIAS:
BARBIERI, E. Capoeira, a dança luta. disponível em: http://www.pime.org.br/mundoemissao/indigenascapoe.htm
7.2 - Dramatização de pequenas cenas entre
personagens característicos das regiões: falas e vestimentas típicas para
promover o clima regional com autenticidade. Ter como foco da conversa o
sotaque com o toque de hospitalidade de cada região, destacando como se fazem
as cordialidades regionais.
Alunos
da turma B33 simulam uma situação em que pessoas de diferentes regiões do
Brasil conversam em uma mesa de bar e não entendem vários termos que um e outro
utilizam. Para realizar essa tarefa,
basearam-se no dicionário de termos regionais, elaborado pelas turmas de C
10. Estão à mesa uma pessoa de São
Paulo, outra do Rio de Janeiro, uma outra do Rio Grande do Sul, uma do Mato Grosso, uma do Nordeste do país e um nortista.
7.3- Feira culinária regional – confraternizar, após uma
apresentação artística, degustando receitas típicas das regiões brasileiras.
Receba seus convidados, escolas do bairro e comunidade, com deliciosos pratos
da nossa cultura brasileira.
- FEIRA DE CULINÁRIA:
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BAURU PAULISTA - PROFª PATRÍCIA |
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PÃO DE QUEIJO |
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peixada |
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caju |
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Cajueiro |
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Presidente do Grêmio Estudantil ao lado do cajueiro |
7.4 - Souvenirs para presentear o público que
visita o festival: um pequeno dicionário de expressões regionais, as mais
expressivas, identificadoras da cultura do local, bem como artigos típicos de
cada região retratada. A Comunidade Escolar e o Programa Escola Aberta
poderão ser convidados a contribuir com a confecção dos souvenirs, ampliando e
enriquecendo o festival.
-REGIÃO SUL: Cuia de Chimarrão para presentear os convidados.
- Marcadores de livros.
REGIÃO NORDESTE: COQUEIROS, JANGADA, PRAIA...
REGIÃO CENTRO-OESTE:
REGIÃO NORTE: Imã de geladeira Bumba meu Boi.
- DICIONÁRIO:
A tarefa foi realizada pelas turmas C11, C12 e
C13, nas aulas de Português.
Primeiramente, os alunos trocaram ideias sobre termos regionais que já conheciam,
especialmente termos do Rio Grande do Sul. A seguir, em grupos, pesquisaram
alguns termos em dicionários convencionais.
Posteriormente, pesquisaram na Internet.
A finalização da tarefa foi feita pela turma C13, que reuniu todos os
termos selecionados e fez a capa do dicionário.
O último passo foi fazer uma versão em Power point e reduzir o tamanho das
páginas na impressão, criando um mini- livro, atraente e prático.
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Alunos elaboram o dicionário de termos
regionais ...
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Alunos elaboram o dicionário de termos
regionais ...
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Alunos elaboram o dicionário de termos
regionais ...
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7.5 -
Um calendário brasileiro de
festas regionais – nosso país
é muito rico em
tradições. Nas mais diferentes épocas do ano, podemos
vivenciar notícias e receber informações sobre o que está acontecendo pelo
Brasil. O brasileiro é reconhecido mundialmente por ser um povo, gentil, alegre
e bem-humorado, orgulhoso de sua arte e cultura. Vamos conhecê-las!
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